domingo, 19 de agosto de 2012

Navegar é preciso

 Dois mil e doze foi um ano de muitas mudanças na minha vida. Passei na faculdade, mudei de cidade e fui morar sozinha, mas depois de ficar sabendo de tudo que viria a ocorrer na minha vida nos próximos meses em vez de sentir medo ou insegurança, me senti extremamente motivada e ansiosa para que tudo acontecesse. Podia até ser que fosse uma decisão errada que eu estivesse tomando, mas eu tinha escolhido escolher. Acredito que chega uma hora em nossas vidas que devemos bancar nossas decisões. Essa era a hora pra mim.
 Lembro do frio na barriga no dia de fazer a matrícula, da cansativa busca por kitnet para alugar (né Paulinha? rs), e a primeira vez que peguei aquele peculiar transito daquela cidade.
 O primeiro impacto que a ufrrj teve sobre mim foi um sentimento de grandiosidade, e me fez pensar quão linda era a universidade que eu viria a estudar. Lembro também de ficar encantada com as pessoas, suas personalidades, seus diferentes sotaques. Estava feliz de ter a oportunidade de sair da minha zona de conforto (sofrer bullying por chamar biscoito de bolacha rs) e conhecer um mundo que ainda não era o meu.



A primeira semana de aula pode-se chamar de dois-dias-na-faculdade. No primeiro dia fomos recepcionados por nossos veteranos, nos apresentamos e tivemos a primeira impressão de quem estaria na nossa sala.


"Meu nome é Lidiane bixete, não fumo, não bebo e na minha terra chamamos biscoito de bolacha"

 No segundo dia tivemos uma aula fake preparada pelos veteramos que quase matou a galera do coração na hora, mas que fez todo mundo cair na risada depois. Os outros três dias não tivemos aulas devido o prédio em que estudaríamos estar sem estrutura .
 Os dias se passaram e o primeiro churrasco da sala aconteceu, vulgo bixorrasco. Que foi muito bacana, a galera já estava mais introzada e permitiu que nos conhecessemos melhor.




As festas vieram, as temidas provas, as eternas resenhas, os novos amigos, e a greve. Sim, não saímos de férias, entramos em greve (que já dura mais de três meses, mas isso é assunto pra outra hora).
Foram dois meses que permitiram experimentar um pouquinho de cada nova experiência, com novas pessoas, e novos lugares. E agora? Que venham novas histórias...


Um comentário:

  1. Quando entrei nessa faculdade acreditei que, por estar sozinha numa cidade estranha, iria demorar para me adaptar mas logo percebi que uma nova fase estava se iniciando, fase esta que me proporcionaria momentos inesquecíveis e a possibilidade de conhecer pessoas diferentes, fazendo assim muitos amigos.

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